Expressões em que se usa crase
Você sabe usar corretamente a crase? Pense numa situação em que precise definir se deve escrever “Vendeu a” ou “à vista”? Como escolher? Aprenda lendo este post por inteiro. Na sequência coloco uma lista de palavras que devem ser grafadas com crase.
Se alguém "vendeu a vista", deve ter vendido "o olho" (a vista = objeto direto). O desespero era tanto, que um vendeu o carro e o outro vendeu a vista. Se não era nada disso que você queria dizer, então a resposta é outra:
"vendeu à vista", e não a prazo (à vista = adjunto adverbial de modo).
Observe que nesse caso não se aplica o "macete" da substituição do feminino pelo masculino (à vista > a prazo). Por causa disso, há muita polêmica e algumas divergências entre escritores, jornalistas, gramáticos e professores. Por isso, lembre-se de que se acentua o “a” que inicia locuções (adverbiais, prepositivas, conjuntivas) com palavra FEMININA:
À beça
À beira de
À cata de
À custa de
À deriva
À direita
À distância
À espreita
À esquerda
À exceção de
À feição de
À força
À francesa
À frente (de)
À luz ("dar à luz um filho")
À mão
À maneira de
À medida que
À mercê de
À míngua
À minuta
À moda (de)
À noite
À paisana
À parte
À pressa
À primeira vista
À procura de
À proporção que
À queima-roupa
À revelia
À risca
À semelhança de
À tarde
À toa
À toda
À última hora
À uma (=conjuntamente)
À unha
À vista
À vontade
Às avessas
Às cegas
Às claras
Às escondidas
Às moscas
Às ocultas
Às ordens
Às vezes (= algumas vezes, de vez em quando)
OBSERVAÇÃO 1: As locuções adverbiais indicam lugar, tempo, modo, instrumento:
"Entrou à direita."
"Está à distância de um metro." (=adjuntos adverbiais de lugar)
"Só voltará à tarde."
"À última hora, desistiu." (=adjuntos adverbiais de tempo)
"Saiu andando à toa."
"Falou tudo às claras." (=adjuntos adverbiais de modo)
"Fez o trabalho à mão."
"O marginal foi morto à faca." (=adjuntos adverbiais de instrumento)
OBSERVAÇÃO 2: Nas locuções prepositivas, só haverá o acento grave com palavras femininas: à custa de, à procura de, à mercê de, à moda de... Não há acento grave em locuções com palavras masculinas:
"Falávamos a respeito do jogo de ontem."
OBSERVAÇÃO 3: As duas locuções conjuntivas (= ligam orações) dão idéia de "proporção":
"A sala fica cheia à proporção que os convidados vão chegando."
"À medida que o tempo passa, ele fica mais irresponsável.
Aprenda Português – Quem tem boca vai à…
Quem tem boca vai à Roma?
Vou à ou a Roma ?
Vou à ou a antiga Roma ?
O certo é: "Vou a Roma" e "Vou à antiga Roma".
Podemos usar o "macete" do verbo VOLTAR:
"Volto DE Roma" e "Volto DA antiga Roma".
Observe que não há artigo antes de Roma. O artigo aparece se houver um adjetivo ou termo equivalente:
"Vou a Paris." (=volto DE Paris)
"Vou à Paris dos meus sonhos." (=volto DA Paris dos meus sonhos)
"Vou a Porto Alegre." (=volto DE Porto Alegre)
"Vou à bela Porto Alegre." (=volto DA bela Porto Alegre)
"Vou a Londres." (=volto DE Londres)
"Vou à Londres do Big Ben." (=volto DA Londres do Big Ben)
Casos especiais de crase
No último post falamos a respeito do que é crase e seus casos principais, Neste, veremos algumas situações que merecem destaque.
1. Vou a ou à Brasília ? Vou a ou à Bahia ?
O certo é: "Vou a Brasília" e "Vou à Bahia".
Por que só ocorre crase no segundo caso?
Quando vamos sempre vamos a algum lugar. O verbo IR pede a preposição a. O problema é que o nome do lugar aonde vamos às vezes vem antecedido de artigo definido a, às vezes não.
Enquanto Brasília não admite artigo definido, a Bahia é antecedida do artigo definido a. Isso significa que você "VAI À BAHIA" (=preposição a do verbo IR + artigo definido a que antecede a Bahia) e que você "VAI A BRASÍLIA" (=sem crase, porque só há a preposição a do verbo IR).
Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte "macete":
Antes de IR, VOLTE.
Se você volta DA, significa que há artigo: você vai À;
Se você volta DE, significa que não há artigo: você vai A.
Exemplos:
"Você volta DA Bahia" > "Você vai à Bahia."
"Você volta DE Brasília" > "Você vai a Brasília."
Vamos testar o "macete" em outros exemplos:
"Vou à China." (=volto DA China)
"Vou a Israel." (=volto DE Israel)
"Vou à Paraíba." (=volto DA Paraíba)
"Vou a Goiás." (=volto DE Goiás)
"Vou a Curitiba." (=volto DE Curitiba)
"Vou à progressista Curitiba." (=volto DA progressista Curitiba)
"Vou à Barra da Tijuca." (=volto DA Barra da Tijuca)
"Vou a Copacabana." (=volto DE Copacabana)
Meus amigos cariocas aqui sabem que ocorre um caso interessante no metrô. Só ocorre crase num caso:
"Vou à Tijuca." (=volto DA Tijuca);
"Vou a Botafogo." (=volto DE Botafogo).
É importante lembrar que este "macete" não se aplica a todos os casos de crase. Na verdade, ele resolve o problema das "viagens": IR à ou a, DIRIGIR-SE à ou a, VIAJAR à ou a, CHEGAR à ou a ...
Vamos testar o "macete".
"Uma estrada liga a Suíça a Itália; outra liga a Espanha a Portugal."
Em que "estrada" ocorre crase? Você acertou se respondeu a primeira. Por quê? Porque só há artigo definido antes da Itália. Observe o "macete": "volto DA Itália" e "volto DE Portugal".
Portanto: "Uma estrada liga a Suíça à Itália; outra liga a Espanha a Portugal."
Extraído do site analisedetextos.com.br
Proeja Fic - Aprender não tem hora
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
Erro de Português - Questões para interpretação
ERRO DE PORTUGUÊS
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de Sol
O índio tinha despido
o português.Oswald de Andrade
01- A que fato se refere o primeiro verso do poema?
02- A que fato se refere metaforicamente o terceiro verso do poema?
03- Leia um trecho da carta de Caminha: “Na noite seguinte ventou tanto sueste, com chuvaceiros, que fez caçar as naus especialmente a Capitânia” (Registro do dia 23 de abril). A versão oswaldiana do fato moderniza e sintetiza a linguagem da carta, optando por uma expressão formada a partir do uso coloquial de um termo. Copie a expressão que indica isso.
04- O poema traz à tona uma hipótese: a inversão do fato histórico.
a- Que verso exprime a condição para que tal hipótese pudesse ter sido concretizada?
b- Identifique e explique os versos que exprimem a conseqüência histórica dessa possível inversão.
c- A escolha do verbo vestir para metaforizar a superposição cultural que ocorreu na colonização tem relação com o primeiro choque cultural relatado por Caminha em sua carta. De que choque se fala?
05- As palavras português e pena têm duplo significado no conteúdo. Identifique-os:
06- Oswald de Andrade lamenta que a história tenha sido como foi: “Que pena!” você acha que, se a hipótese sugerida no poema tivesse ocorrido, nosso país hoje seria melhor? Justifique sua resposta.
.
Extraído do site analisedetextos.com.br
01/07/2011 - I Encontro de Docentes do PROEJA FIC
Aconteceu dia 09 de junho, no Campus Muriaé, o I Encontro de Docentes PROEJA FIC. O evento teve como objetivo refletir experiências nesta modalidade e contribuir para o aperfeiçoamento de docentes que atuam junto a jovens e adultos e contou com a palestra da Profª Rosângela Cancela Soares, coordenadora do Curso PROEJA Técnico em Agente Comunitário de Saúde de Rio Pomba.
A palestrante abordou a importância da modalidade educacional, suas características e contribuições sociais, devido ao seu papel fundamental que é o resgate deste público. Apresentou suas experiências como professora e coordenadora e buscou mobilizar os docentes mostrando a importância do amor e prazer do trabalho com Jovens e Adultos.
Participaram do evento docentes do município de Muriaé, a Coordenadora do PROEJA FIC em Muriaé, Andrea Assis, servidores da secretaria municipal de Educação deste município e servidores técnicos e docentes do IF - Campus Muriaé.
Aconteceu dia 09 de junho, no Campus Muriaé, o I Encontro de Docentes PROEJA FIC. O evento teve como objetivo refletir experiências nesta modalidade e contribuir para o aperfeiçoamento de docentes que atuam junto a jovens e adultos e contou com a palestra da Profª Rosângela Cancela Soares, coordenadora do Curso PROEJA Técnico em Agente Comunitário de Saúde de Rio Pomba.
A palestrante abordou a importância da modalidade educacional, suas características e contribuições sociais, devido ao seu papel fundamental que é o resgate deste público. Apresentou suas experiências como professora e coordenadora e buscou mobilizar os docentes mostrando a importância do amor e prazer do trabalho com Jovens e Adultos.
Participaram do evento docentes do município de Muriaé, a Coordenadora do PROEJA FIC em Muriaé, Andrea Assis, servidores da secretaria municipal de Educação deste município e servidores técnicos e docentes do IF - Campus Muriaé.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Verbo - o que é isso ?
CANTANDO NA CHUVA
Você sabia que CANTAR é verbo ? Não? Então, descubra o que é verbo:
eu escrevo / eu escrevi
ele escreve / ele escreveu
Além disso, o verbo expressa ação, estado. E não só isso. Pode expressar o resultado de uma ação: "Cláudio comprou um livro". Uma sensação: "Ele se apavorou". Um sentimento: "Eu não o invejo"; e muitas outras ideias, sempre com a possibilidade de referir-se a alguém ou a algo – o sujeito – e de situar-se no tempo passado, presente e futuro. O verbo também é essencial para a ação. Não existe oração sem verbo e, às vezes, basta o verbo para que a oração esteja completa:
Ganhei! Cheguei. Chove
Estrutura do verbo
Uma forma verbal é constituída por radical, desinências, vogal temática.
Radical ou lexema: onde se concentra o significado do verbo. Repete-se em todas as formas, salvo nos verbos irregulares:
Cantei, cantaste, cantou
Desinências: indica o modo, o tempo, o número e a pessoa:
Falássemos
sse-: desinência modo-temporal (subjuntivo-pretérito imperfeito)
-mos: desinência número-pessoal (1ª pessoa do plural )
Vogal temática: além de permitir a ligação do radical com as desinências, indica a que conjugação o verbo pertence:
Falaste – a – 1ª conjugação (verbo falar);
Vendeste – e – 2ª conjugação ( verbo vender);
Partiste – i – 3ª conjugação (verbo partir).
Tempo
O tempo verbal indica o momento em que o processo verbal acontece: se é anterior, simultâneo ou posterior. Essas possibilidades são expressas pelo:
Pretérito, que pode ser perfeito (ação iniciada e concretizada no passado), imperfeito (ação iniciada e não concretizada num dado momento) e mais-que-perfeito (ação iniciada e concretizada no passado anterior a outra também realizada e concretizada no passado);
Presente é o momento, o agora, o átimo; é indivisível;
Futuro, que pode ser do presente (ação certa) e do pretérito (ação provável dependente de outra).
Além dessas ideias, podemos afirmar que os tempos verbais também podem estabelecer outras relações:
Presente do indicativo, além de revelar simultaneidade, pode indicar:
a) Um processo habitual:
Eu ando de bicicleta pela manhã.
b) Um processo permanente:
A água ferve a 100ºC.
c) Futuro:
Amanhã eu volto!
d) Passado (o presente histórico):
Os revolucionários chegam à Bastilha e a tomam.
→ O presente do verbo estar + gerúndio pode transmitir simultaneidade:
O que você está fazendo?
Estou lendo.
Imperfeito do indicativo, além de indicar uma ação iniciada e não concluída no passado, pode:
a) ter valor de futuro do pretérito, sobretudo na linguagem coloquial.
Se eu não fosse tímido, te dava um beijo!
b) indicar uma ação passada habitual ou repetitiva:
Ia ao parque e caminhava como se aquilo fosse sua religião.
c) indicar polidez para atenuar uma afirmação ou um pedido:
O senhor podia chamar a Sandra?
Mais-que-perfeito do indicativo, pode indicar, na literatura, futuro do pretérito ou imperfeito do subjuntivo:
[...] Mais servira se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida. (Camões)
Futuro do presente e o futuro do pretérito do indicativo podem indicar presente ou passado, com nuances de dúvida, de idéia aproximada. Desta forma, esses tempos verbais são muito usados na linguagem coloquial:
Ela terá hoje uns vinte anos.
Ela teria naquele tempo uns dezessete anos.
Essas e outras variações servem para dar um valor especial ao texto. Por estar fora de seu contexto real nas orações acima, o verbo ter pode ser substituído pelo verbo estar sem que isso altere a idéia da oração:
Ela estará hoje com uns quinze anos.
Ela estaria naquele tempo com uns quinze anos.
O futuro do presente também pode ter valor imperativo:
Não cobiçarás a mulher do próximo.
Modo
Temos, na Língua Portuguesa, três modos verbais:
Indicativo: exprime, em geral, ideias objetivas e não dependentes de outra.
Eu escreverei um livro.
Subjuntivo: exprime em geral ideias subjetivas, hipotéticas, fazendo sempre parte de uma oração subordinada.
Se eu fosse capaz, escreveria um livro.
Imperativo: exprime ordem, pedido, súplica.
Escolha um livro!
Tais ideias, entretanto, não são tão rígidas, pois é possível
a) usar o indicativo em situações hipotéticas:
Se eu te pego colando, recolho tua prova!
b) usar o subjuntivo em situações reais:
Como estivesse de bermuda, não o deixaram entrar.
c) pedir ou mandar sem usar o imperativo. O futuro do pretérito sugere boas maneiras:
Motorista, poderia parar no próximo ponto?
Aspecto
O momento de ocorrência de um processo verbal é marcado pelo tempo, mas há ainda certas marcações que indicam outras gradações do mesmo. São os aspectos verbais, que podem indicar, por exemplo,
a) se um processo verbal foi concluído (aspecto perfeito):
Ele jantou fora.
b) se o processo verbal se estende por um período (aspecto imperfeito):
Ele janta fora aos domingos.
c) se ele está no início (aspecto iniciativo):
Ele começou a jantar
d) ou se o processo verbal está no fim (aspecto conclusivo):
Ele acaba de jantar.
→ Atenção: os aspectos verbais são marcados geralmente por perífrases verbais ou por sufixos, como -ecer (que indica início: amanhecer, anoitecer) ou -ejar (indica repetição: sacolejar, pestanejar).
Formas simples e compostas
As formas simples são as constituídas por uma só palavra:
Eu almocei ontem.
As formas compostas são constituídas pelos verbos auxiliares ter e haver + o particípio do verbo principal:
Eu tinha almoçado.
Alguns tempos possuem apenas formas simples, outros, apenas a forma composta.
Não se pode esquecer de que, além desses tempos compostos, existem as locuções verbais, formadas por verbos auxiliares (em geral, ser, estar, ter e haver) + verbo principal em uma das formas nominais:
Eu estava caminhando.
Ele tinha sido convidado.
Lúcia vai ser convidada para o chá.
Formas nominais
São aquelas que podem comportar-se como nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). Há três formas nominais em português:
I. Infinitivo: é o nome do verbo; é a forma que mais se aproxima do substantivo e frequentemente ocupa o lugar de um sujeito.
Falar é prata, calar é ouro.
Há dois tipos de infinito:
a) o impessoal, que não se refere a nenhum ser em especial e não é flexionado;
b) o pessoal que se refere a uma das pessoas do discurso, sendo, portanto, flexionado.
Emprego do infinitivo pessoal
Emprega-se o infinitivo pessoal basicamente, quando o sujeito do infinitivo é diferente do sujeito do verbo da oração principal:
Passei aqui para jantarmos juntos.
Jamais se usa o infinitivo pessoal em locuções verbais:
Nós vamos trabalharmos
II. Particípio: é a forma verbal que se aproxima do adjetivo e a única que apresenta flexão de gênero:
Ela é conhecida por todos.
Ele é conhecido por todos.
Há alguns verbos que apresentam mais de um particípio, são os chamados verbos abundantes, como é o exemplo do verbo tingir, cujo particípio pode ser tingido (particípio regular) e tinto (particípio irregular). Normalmente, os regulares são utilizados com os verbos ter e haver (tempos compostos) e os irregulares com os verbos ser e estar (voz passiva).
III. Gerúndio: é a forma verbal que se aproxima do advérbio, normalmente presente em orações adverbiais reduzidas:
Só amando você pode ser feliz.
Tempos e modos verbais
É necessário saber que temos dois tipos de tempos verbais:
a) tempos primitivos - a partir dos quais os outros tempos se originam: presente do indicativo, pretérito perfeito do indicativo e infinitivo impessoal;
b) tempos derivados - todos os tempos que se originam dos primitivos
EXERCÍCIO SOBRE VERBO 1
VERBO ( Conjugação, Modos, Tempos, Pessoas e Formas Nominais)
1. Leia o texto e circule os verbos.
O bilhete
Escrevi mil vezes o bilhete de amor.
E ele virou poema,
provocou delírios,
arrepiou meus cabelos
e ferveu o meu corpo todo. (...)
Elias José
2. Relacione as colunas de acordo o tempo dos verbos.
( a ) Fervi a água. ( ) presente
( b ) Fervo a água. ( ) pretérito
( c ) Ferverei a água. ( ) futuro
3. Observe os verbos e preencha os espaços de acordo a conjugação a qual eles pertençam:
Virar – escrever – girar – dormir – ficar – partir – sonhar – crer – provocar – querer – fugir – conversar – entender- amar – sorrir – orar – estar – cair – fazer – ir – ver – ler – sair
1ª conjugação ( ):
2ª conjugação ( ):
3ª conjugação ( ):
4. Escolha 3 verbos de cada conjugação àcima e construa frases.
5. Indique em que modo estão os verbos destacados:
a) Quando Érica vem ao clube as crianças se divertem.
b) Essas alunas lêem um livro por dia.
c) Se você estudar fará uma boa prova.
d) Retire a sujeira da sala.
e) A gente compreende seus erros.
f) Não coma tão rápido, garoto.
g) Se o médico descobrir a cura da doença ele viverá melhor
Tipos de Predicado
Para compreendermos os tipos de predicado existentes na Língua Portuguesa, temos, primeiramente, que saber a definição de predicado.
Predicado é tudo o se declara acerca do sujeito, ou seja, é tudo que há na frase que não é o sujeito.
Predicado Verbal
O predicado verbal possui obrigatoriamente um verbo, o qual é o núcleo do predicado. O verbo é núcleo do predicado quando é nocional, ou seja, que demonstra uma ação.
Os alunos estudam todos os dias para o concurso.
Observe na frase que o verbo “estudam” evidencia uma ação: o ato de estudar, e diz respeito ao sujeito “os alunos” ao mesmo tempo que é complementado pelo restante do predicado “todos os dias para o concurso”. Porém, como o núcleo do predicado é o verbo “estudam”, chamamos o predicado de verbal.
Predicado Nominal
No predicado nominal o núcleo do predicado é um nome, o qual exerce a função de predicativo do sujeito.
Predicativo do sujeito é um termo que dá significado, atributo, característica ao sujeito ou, ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O predicativo é conectado ao sujeito sempre através de um verbo de ligação.
1ª. Ela está cansada.
2ª. As taxas de juros continuam elevadas.
Observe na primeira oração que “cansada” é um atributo dado ao sujeito “Ela”. O sujeito “Ela” e o predicado nominal “cansada” estão conectados pelo verbo de ligação “está”.
Na segunda frase, observamos o mesmo processo anterior de análise: perguntamos quem continuam? e continuam o quê? E temos as respostas: “as taxas de juros” (sujeito) e “elevadas” (predicado nominal), ou seja, o predicativo nominal só atribui significado ao sujeito quando ligado pelo verbo de ligação (continuam). A oração só tem sentido pelo complemento (predicado) “elevadas”, o qual é, portanto, o núcleo do predicado nominal.
Predicado verbo-nominal
O predicado verbo-nominal possui dois núcleos: um verbo nocional, como vimos no predicado verbal, e um predicativo, que pode referir-se tanto ao sujeito quanto ao verbo.
Os alunos estudaram cautelosos para o simulado.
Observamos na frase que há dois núcleos: o verbo nocional (estudaram), ou seja, o sujeito praticou uma ação. No entanto, há uma característica dada ao sujeito “cautelosos”, que é, portanto, uma predicação, uma qualidade concedida ao sujeito, logo, é o predicativo do sujeito. Poderíamos desdobrar a última oração em duas:
Os alunos estudaram para o simulado. Eles foram cautelosos.
Na primeira oração temos um predicado verbal “estudaram para o simulado”, no qual o núcleo é o verbo nocional “estudaram”. Já na segunda oração o núcleo do predicado é um nome “cautelosos” conectado por um verbo de ligação (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, é um predicado nominal.
Predicado é tudo o se declara acerca do sujeito, ou seja, é tudo que há na frase que não é o sujeito.
Predicado Verbal
O predicado verbal possui obrigatoriamente um verbo, o qual é o núcleo do predicado. O verbo é núcleo do predicado quando é nocional, ou seja, que demonstra uma ação.
Os alunos estudam todos os dias para o concurso.
Observe na frase que o verbo “estudam” evidencia uma ação: o ato de estudar, e diz respeito ao sujeito “os alunos” ao mesmo tempo que é complementado pelo restante do predicado “todos os dias para o concurso”. Porém, como o núcleo do predicado é o verbo “estudam”, chamamos o predicado de verbal.
Predicado Nominal
No predicado nominal o núcleo do predicado é um nome, o qual exerce a função de predicativo do sujeito.
Predicativo do sujeito é um termo que dá significado, atributo, característica ao sujeito ou, ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O predicativo é conectado ao sujeito sempre através de um verbo de ligação.
1ª. Ela está cansada.
2ª. As taxas de juros continuam elevadas.
Observe na primeira oração que “cansada” é um atributo dado ao sujeito “Ela”. O sujeito “Ela” e o predicado nominal “cansada” estão conectados pelo verbo de ligação “está”.
Na segunda frase, observamos o mesmo processo anterior de análise: perguntamos quem continuam? e continuam o quê? E temos as respostas: “as taxas de juros” (sujeito) e “elevadas” (predicado nominal), ou seja, o predicativo nominal só atribui significado ao sujeito quando ligado pelo verbo de ligação (continuam). A oração só tem sentido pelo complemento (predicado) “elevadas”, o qual é, portanto, o núcleo do predicado nominal.
Predicado verbo-nominal
O predicado verbo-nominal possui dois núcleos: um verbo nocional, como vimos no predicado verbal, e um predicativo, que pode referir-se tanto ao sujeito quanto ao verbo.
Os alunos estudaram cautelosos para o simulado.
Observamos na frase que há dois núcleos: o verbo nocional (estudaram), ou seja, o sujeito praticou uma ação. No entanto, há uma característica dada ao sujeito “cautelosos”, que é, portanto, uma predicação, uma qualidade concedida ao sujeito, logo, é o predicativo do sujeito. Poderíamos desdobrar a última oração em duas:
Os alunos estudaram para o simulado. Eles foram cautelosos.
Na primeira oração temos um predicado verbal “estudaram para o simulado”, no qual o núcleo é o verbo nocional “estudaram”. Já na segunda oração o núcleo do predicado é um nome “cautelosos” conectado por um verbo de ligação (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, é um predicado nominal.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Locução Adjetiva
O ratinho está com problemas no fígado.
O ratinho está com problemas hepáticos.
Na 1ª frase temos uma locução adjetiva = no fígado; na 2ª frase, temos um adjetivo = hepático.
Muitas locuções adjetivas equivalem a adjetivos eruditos, que significam "relativo a", "próprio de", "da cor de", "semelhante a".
de abdômen = abdominal
de estômago = gástrico, estomacal
de orangotano = pitecal
de abelha = apícola
de estrela = estelar
de orelha = auricular
de abóbora = cucurbitáceo
de éter = etéreo de outono = outonal
de abutre = vulturino
de fábrica = fabril
de ouvido = ótico
de açúcar = sacarino
de face = facial
de ouro = áureo
de Adão = adâmico
de falcão = falconídeo
de osso = ósseo
de águia = aquilino
de fantasma =espectral
de ovelha = ovino
de alface = lactúceo
de faraó = faraônico
de pai = paterno, paternal
de alma = anímico
de farinha = farináeo
de paixão = passional
de aluno = discente
de fêmur = femural
de palato = palatal
de amígdalas = tonsilar
de fera = beluíno, feroz, ferino
de pântano = palustre
de amor = erótico
de ferro = férreo
de papa = papal
de andorinha = hirundino
de fígado = figadal , hepático
de paraíso = paradisíaco
de anel = anular
de filho = filial
de parede = parietal
de anjo = angelical
de fogo = ígneo
páscoa = pascal
de ano = anual
de folha = foliáceo
de peixe = ictíaco, písceo
de aranha = aracnídeo
de formiga = formicular
de pele = cutâneo, epidérmico
de asno = asinino
de frente = frontal
de pênis = peniano, fálico
de astro = sideral
de gado = pecuário
de pescoço = cervical
de audição = ótico
de gafanhoto = acrídeo
de Platão = platônico
de aves de rapina = acipitrino
de galinha = galináceo
de plebe = plebeu
de Baco = báquico
de galo = alectório
de pombo = columbino
de baço = esplênico
de ganso = anserino
de porco = suíno, porcino
de baixo-ventre = alvino
de garganta = gutural
de prado = pratense
de bálsamo = balsâmico
de gato =felino , felídeo
de prata = argênteo, argentino, argírico
de bexiga = vesical
de gelo = glacial
de professor = docente
de bílis = biliar
de gesso = gípseo
de prosa = prosaico
de bispo = biliar
de Golias = goliardo
de proteína = protéico
de boca = bucal , oral
de guerra = bélico
de pulmão = pulmonar
de bode = hircino
de homem = humano, viril
de pus = purulento
de boi = bovino
de idade = etário
dos quadris = ciático
de borboleta = papilionáceo
de Idade Média = medieval
de raio = fulgural
de bosque = nemoral
de igreja = eclesiástico
de raposa = vulpino
de brejo = palustre
de ilha = insular
de rato = murino
de bronze = brônzeo, êneo
de insetos = entômico
de rei = real
de cabeça = cefálico, capital
de intestino = intestinal, entérico, cilíaco
de rim = renal
de cabelo = capilar
de inverno = hibernal
de rio = fluvial , potâmico
de cabra = caprino
de irmão = fraterno, fraternal
de rocha = rupestre
de caça = venatório, cinegético
de joelho = genicular
de romance = romanesco
de campo = rural
de junho = junino
de rosa = róseo
de cana = arundíneo
de lado = lateral
de sabão = saponáceo
de cão = canino
de lago = lacustre
de seda = sérico, seríceo
de cardeal = cardinalício
de lágrima = lacrimal
de selo = filatélico
de Carlos Magno = carolíngio
de leão = leonino
de selva = silvestre
de carneiro = arietino
de lebre = leporino
de sobrancelha = superciliar
de cavalo = eqüídeo, eqüino, hípico
de leite = lácteo , láctico
de sonho = onírico
de cegonha = ciconídeo
de lesma = limacídeo
de sócrates = sintático
de cela , célula = celular
de limão = cítrico
de sol = solar
de chumbo = plúmbeo
de lobo = lupino
de sul = meridional, austral
de chuva = pluvial
de lua = lunar , selênico
de tarde = vesperal , vespertino, crepuscular
de cidade = citadino , urbano
de macaco, símio = simiesco
de teatro = teatral
de cílio = ciliar de maçãs
do rosto= malar
de tecido = têxtil
de cinza = cinéreo
de madeira , lenho = lígneo
de terra = terrestre, terreno, telúrico
de circo = circense
de madrasta = novercal
de terremoto = sísmico
de cobra = colubrino, urbano
de mãe = materno, maternal
de tijolo = laterário
de cobre = cúprico
de manhã = matinal
de tio = avuncular
de coelho = cunicular
de mar = marinha, marítimo, equóreo
de tórax = torácico
de coração = cardíaco, cordial
de marfim = ebúrneo, ebóreo
de touro = taurino, táureo
de correio= postal
de margem = marginal
de trás = traseiro
de corujas = estrigídeos
de mármore = marmóreo
de trigo = tritíceo
de costas = dorsal
de memória = mnemônico
de túmulo = tumular
de coxa = crural
de mestre = magistral
de umbigo = umbilical
de crânio = craniano
de moeda = monetário, numismático
de universo ( habitado) = ecumênico
de criança = pueril , infantil
de Moisés = mosaico
de unha = ungueal
de dança = coreográfico
de monge = monacal, monástico
de vaca = vacum
de daltonismo = daltônico
de monstro = monstruoso
de vasos sangüíneos = vascular
de dedo = digital
de morte = mortal, letal , mortífero
de veado = cerval , elafiano
de Descartes = cartesiano
de nádegas = glúteo
de velho , velhice = senil
de diamante = adamantino, diamantino
de nariz = nasal de vento = eóleo , eólico
de dinheiro = pecuniário
de navio = naval
de verão, estio = estival
de direito = jurídico
de neve = níveo , nival
de víbora = viperino
de éden = edênico
de Nilo = nilótico
de vida = vital
de eixo = axial
de noite = noturno
de vidro = vítreo, hialino
de embriaguez = ébrio
de norte = setentrional, boreal
de vinho = vínico, vinário, vinosos, víneo
de enxofre = sulfúrico, sulfúreo, sulfuroso
de noz = nucular
de vinagre = acético
de erva = herbáceo
de nuca = occipital
de violeta = violáceo
de espelho = especular
de óleo = oleaginoso
de virilha = inguinal
de esposa = uxoriano
de olhos = ocular, óptico, oftálmico
de virgem = virginal
de esposos = esponsal
de Olimpo = olímpico
de visão = óptico ( ótico )
de esquilo = ciurídeo
de opala = opalino, opalescente
de vontade = volitivo
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sexta-feira, 6 de maio de 2011
Preposições
Preposição é toda palavra invariável que liga duas outras entre si, estabelecendo entre elas certas relações, completando ou explicando o sentido da outra.
Classificação: as preposições podem ser essenciais e acidentais.
PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS: são palavras de outra classe gramatical, mas que podem funcionar como preposições, como por exemplo:
afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, menos, salvo, segundo, visto, e outras.
PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS: São palavras que só funcionam como preposições. São elas:
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para (pra) perante, por, sem, sob, sobre. trás.
Veja a diferença:
O garoto estava sem dinheiro naquele dia. Ele foi o segundo aluno a entrar.
(segundo: numeral ordinal)
Agiu segundo suas convicções.
(segundo: preposição)
EXERCÍCIO
1.Complete as frases com a preposição adequada
a) Brigavam_______cão e gato.
b) Viajei_______ muitas terras, mas ainda não estive_______ Manaus.
c) Alimento a esperança_______ conhecer o Rio de Janeiro_______ breve.
d)_______ o túmulo do presidente, muitos choram _______emoçã o.
e) Mariana dança_______ o ritmo a música.
f) Quando o réu se viu_______ o juiz, começou_______ tremer.
g)O carteiro deixou hoje cedo uma carta endereçada_______ você.
h) O carteiro deixou outra carta_______ mim.
i) José sempre faz bagunça_______ a aula. Já foi_______ suspenso.
j) O Corinthians não jogou bem_______ o Palmeiras.
k) Minha mãe jogou_______ meu desenho_______ uma pirâmide.
l) Esta é uma conversa_______ mim e você.
m) Foi bem em todas as matérias_______ Ciências.
n) Carlos parecia_______ vontade de sair com os amigos. Resolveu ficar_______ casa mesmo.
2.Em seu caderno elabore cinco frases com preposições essenciais e mais cinco com preposições acidentais.
3.Leia e circule as preposiçõesessenciais em verde e as acidentais em amarelo:
Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, parecem ter descoberto o segredo para que gatos e
cachorros convivam bem na mesma casa.
De acordo com o estudo, se o gato for adotado antes do cão e se os dois forem apresentados enquanto jovens (menos de 6 meses para o felino e um ano para os cachorros), há uma maior probabilidade de que eles se dêem bem.
"Esta é a primeira vez que alguém faz uma pesquisa científica sobre bichos de estimação que vivem na mesma casa", conforme afirma Joseph Terkel, professor do Departamento de Zoologia da Universidade de Tel Aviv e líder da pesquisa.
Para conduzir o estudo, os cientistas entrevistaram cerca de 200 pessoas que tinham gatos e cachorros convivendo na mesma casa e filmaram o comportamento dos animais.
Depois de analisarem os vídeos, os pesquisadores da Universidade de Tel Aviv concluíram que, em determinadas condições, o bom relacionamento entre as duas espécies é possível.
Segundos os dados computados pelos cientistas, em dois terços das casas havia uma boa convivência entre as espécies, enquanto brigas foram observadas em apenas 10% dos casos.
Problemas de comunicação A principal razão dos desentendimentos é o fato de os membros das duas espécies terem dificuldades de se comunicar entre si.
Gatos, por exemplo, costumam sacudir a cauda quando estão nervosos, enquanto cachorros rosnam e ficam com as costas arqueadas. Por outro lado, quando estão felizes, gatos costumam ronronar, enquanto cães balançam o rabo. ”Descobrimos, no entanto, que é possível que gatos e cachorros aprendam a se entender", explica o professor Terkel, que destaca que as
É FÁCIL, CÃO! duas espécies, quando convivendo desde filhotes, conseguem desenvolver meios de se comunicar. Segundo o professor, uma vez que gatos e cachorros estejam familiarizados com a linguagem um dos outros, é possível que eles brinquem e até durmam juntos.
A pesquisa foi publicada na revista científica Applied Animal Behaviour Science.
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