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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dicas de Crase

Expressões em que se usa crase
Você sabe usar corretamente a crase? Pense numa situação em que precise definir se deve escrever “Vendeu a” ou “à vista”? Como escolher? Aprenda lendo este post por inteiro. Na sequência coloco uma lista de palavras que devem ser grafadas com crase.



Se alguém "vendeu a vista", deve ter vendido "o olho" (a vista = objeto direto). O desespero era tanto, que um vendeu o carro e o outro vendeu a vista. Se não era nada disso que você queria dizer, então a resposta é outra:



"vendeu à vista", e não a prazo (à vista = adjunto adverbial de modo).



Observe que nesse caso não se aplica o "macete" da substituição do feminino pelo masculino (à vista > a prazo). Por causa disso, há muita polêmica e algumas divergências entre escritores, jornalistas, gramáticos e professores. Por isso, lembre-se de que se acentua o “a” que inicia locuções (adverbiais, prepositivas, conjuntivas) com palavra FEMININA:



À beça

À beira de

À cata de

À custa de

À deriva

À direita

À distância

À espreita

À esquerda

À exceção de

À feição de

À força

À francesa

À frente (de)

À luz ("dar à luz um filho")

À mão

À maneira de

À medida que

À mercê de

À míngua

À minuta

À moda (de)

À noite

À paisana

À parte

À pressa

À primeira vista

À procura de

À proporção que

À queima-roupa

À revelia

À risca

À semelhança de

À tarde

À toa

À toda

À última hora

À uma (=conjuntamente)

À unha

À vista

À vontade

Às avessas

Às cegas

Às claras

Às escondidas

Às moscas

Às ocultas

Às ordens

Às vezes (= algumas vezes, de vez em quando)



OBSERVAÇÃO 1: As locuções adverbiais indicam lugar, tempo, modo, instrumento:



"Entrou à direita."

"Está à distância de um metro." (=adjuntos adverbiais de lugar)

"Só voltará à tarde."

"À última hora, desistiu." (=adjuntos adverbiais de tempo)

"Saiu andando à toa."

"Falou tudo às claras." (=adjuntos adverbiais de modo)

"Fez o trabalho à mão."

"O marginal foi morto à faca." (=adjuntos adverbiais de instrumento)



OBSERVAÇÃO 2: Nas locuções prepositivas, só haverá o acento grave com palavras femininas: à custa de, à procura de, à mercê de, à moda de... Não há acento grave em locuções com palavras masculinas:



"Falávamos a respeito do jogo de ontem."



OBSERVAÇÃO 3: As duas locuções conjuntivas (= ligam orações) dão idéia de "proporção":



"A sala fica cheia à proporção que os convidados vão chegando."

"À medida que o tempo passa, ele fica mais irresponsável.








Aprenda Português – Quem tem boca vai à…







Quem tem boca vai à Roma?

Vou à ou a Roma ?

Vou à ou a antiga Roma ?

O certo é: "Vou a Roma" e "Vou à antiga Roma".


Podemos usar o "macete" do verbo VOLTAR:

"Volto DE Roma" e "Volto DA antiga Roma".


Observe que não há artigo antes de Roma. O artigo aparece se houver um adjetivo ou termo equivalente:

"Vou a Paris." (=volto DE Paris)

"Vou à Paris dos meus sonhos." (=volto DA Paris dos meus sonhos)

"Vou a Porto Alegre." (=volto DE Porto Alegre)

"Vou à bela Porto Alegre." (=volto DA bela Porto Alegre)

"Vou a Londres." (=volto DE Londres)

"Vou à Londres do Big Ben." (=volto DA Londres do Big Ben)



Casos especiais de crase

No último post falamos a respeito do que é crase e seus casos principais, Neste, veremos algumas situações que merecem destaque.

1. Vou a ou à Brasília ? Vou a ou à Bahia ?

O certo é: "Vou a Brasília" e "Vou à Bahia".

Por que só ocorre crase no segundo caso?

Quando vamos sempre vamos a algum lugar. O verbo IR pede a preposição a. O problema é que o nome do lugar aonde vamos às vezes vem antecedido de artigo definido a, às vezes não.

Enquanto Brasília não admite artigo definido, a Bahia é antecedida do artigo definido a. Isso significa que você "VAI À BAHIA" (=preposição a do verbo IR + artigo definido a que antecede a Bahia) e que você "VAI A BRASÍLIA" (=sem crase, porque só há a preposição a do verbo IR).

Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte "macete":

Antes de IR, VOLTE.

Se você volta DA, significa que há artigo: você vai À;

Se você volta DE, significa que não há artigo: você vai A.

Exemplos:


"Você volta DA Bahia" > "Você vai à Bahia."

"Você volta DE Brasília" > "Você vai a Brasília."

Vamos testar o "macete" em outros exemplos:

"Vou à China." (=volto DA China)

"Vou a Israel." (=volto DE Israel)

"Vou à Paraíba." (=volto DA Paraíba)

"Vou a Goiás." (=volto DE Goiás)

"Vou a Curitiba." (=volto DE Curitiba)

"Vou à progressista Curitiba." (=volto DA progressista Curitiba)

"Vou à Barra da Tijuca." (=volto DA Barra da Tijuca)

"Vou a Copacabana." (=volto DE Copacabana)

Meus amigos cariocas aqui sabem que ocorre um caso interessante no metrô. Só ocorre crase num caso:

"Vou à Tijuca." (=volto DA Tijuca);

"Vou a Botafogo." (=volto DE Botafogo).

É importante lembrar que este "macete" não se aplica a todos os casos de crase. Na verdade, ele resolve o problema das "viagens": IR à ou a, DIRIGIR-SE à ou a, VIAJAR à ou a, CHEGAR à ou a ...

Vamos testar o "macete".

"Uma estrada liga a Suíça a Itália; outra liga a Espanha a Portugal."

Em que "estrada" ocorre crase? Você acertou se respondeu a primeira. Por quê? Porque só há artigo definido antes da Itália. Observe o "macete": "volto DA Itália" e "volto DE Portugal".

Portanto: "Uma estrada liga a Suíça à Itália; outra liga a Espanha a Portugal."
 
                                                         Extraído do site analisedetextos.com.br

Erro de Português - Questões para interpretação

coerencia-coesao-texto

ERRO DE PORTUGUÊS
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de Sol
O índio tinha despido
o português.
Oswald de Andrade
01- A que fato se refere o primeiro verso do poema?
02- A que fato se refere metaforicamente o terceiro verso do poema?
03- Leia um trecho da carta de Caminha: “Na noite seguinte ventou tanto sueste, com chuvaceiros, que fez caçar as naus especialmente a Capitânia” (Registro do dia 23 de abril). A versão oswaldiana do fato moderniza e sintetiza a linguagem da carta, optando por uma expressão formada a partir do uso coloquial de um termo. Copie a expressão que indica isso.
04- O poema traz à tona uma hipótese: a inversão do fato histórico.
a- Que verso exprime a condição para que tal hipótese pudesse ter sido concretizada?
b- Identifique e explique os versos que exprimem a conseqüência histórica dessa possível inversão.
c- A escolha do verbo vestir para metaforizar a superposição cultural que ocorreu na colonização tem relação com o primeiro choque cultural relatado por Caminha em sua carta. De que choque se fala?
05- As palavras português e pena têm duplo significado no conteúdo. Identifique-os:
06- Oswald de Andrade lamenta que a história tenha sido como foi: “Que pena!” você acha que, se a hipótese sugerida no poema tivesse ocorrido, nosso país hoje seria melhor? Justifique sua resposta.
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01/07/2011 - I Encontro de Docentes do PROEJA FIC








Aconteceu dia 09 de junho, no Campus Muriaé, o I Encontro de Docentes PROEJA FIC. O evento teve como objetivo refletir experiências nesta modalidade e contribuir para o aperfeiçoamento de docentes que atuam junto a jovens e adultos e contou com a palestra da Profª Rosângela Cancela Soares, coordenadora do Curso PROEJA Técnico em Agente Comunitário de Saúde de Rio Pomba.



A palestrante abordou a importância da modalidade educacional, suas características e contribuições sociais, devido ao seu papel fundamental que é o resgate deste público. Apresentou suas experiências como professora e coordenadora e buscou mobilizar os docentes mostrando a importância do amor e prazer do trabalho com Jovens e Adultos.



Participaram do evento docentes do município de Muriaé, a Coordenadora do PROEJA FIC em Muriaé, Andrea Assis, servidores da secretaria municipal de Educação deste município e servidores técnicos e docentes do IF - Campus Muriaé.